M-20 Armored Utility Car – 1/35 Tamiya

O M20 Scout Car (ou Armored Utility Car) é um carro blindado 6×6 derivado do M8 Greyhound. É basicamente um M8 Greyhound sem a torre e o canhão de 37mm, dando espaço a uma pequena sala de comando ou facilmente utilizado como transporte de pequenas frações de tropa ou carga.

O Exército Brasileiro operou algumas unidades desta viatura como veículo de comando.

O kit:

O kit do M20 da Tamiya é um kit que segue os padrões desta fabricante: bem injetado e de fácil montagem, sem rebarbas e de encaixes que beiram a perfeição.

O kit vem injetado em plástico verde oliva, típico de muitos fabricantes de militaria. A maioria de suas peças e árvores são comuns também ao kit do M8 Greyound da mesma marca, diferindo deste kit em apenas uma das arvores, onde, a árvore que viria com canhão e torre foi substituída pela árvore com peças específicas da versão além de um bem detalhado interior.

Conclusão:

Um excelente kit pra quem quer montar um M20, não pecando tanto em erros como o M20 da mesma escala da Italeri.

RECOMENDO.

Kit adquirido na loja HOBBY EASY (www.hobbyeasy.com)

Tempo G1200 – Plus Model 1/35

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O kit:
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O kit do Tempo G1200 da Plus Model é um kit em resina, bem produzido e rico em retalhes. É um kit multimídia, com peças em resina, PE, arames de cobre, e folha de acetato para o para-brisas.
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O kit vem injetado em resina bege, com detalhes muito delicados. Todas as peças são muito bem injetadas, mas a maior peça, o corpo central, vem com um pequeno defeito de produção, porém não é nada que não posa ser corrigido com um pouco de putty e paciência.
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O manual de instruções é simples, mas creio que sane todas as possíveis dúvidas. Além dos desenhos, há também um passo a passo descrito no outro lado da folha.
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A riqueza de detalhes nas peças, e os dois motores impressionam e chegam a aparentar kits plásticos.
Os decais são bem impressos, e disponibilizam 2 versões.
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Conclusão:
É um kit recomendado para modelistas experientes, uma vez que possui peças muito frágeis. É o único disponível nesta escala para este veículo. Uma bela montagem pode ser vista nesse link:
http://planetarmor.com/forums/showthread.php?t=6197
RECOMENDO.
Kit adquirido na loja NETMERCHANTS (www.netmerchants.co.uk)

Review German 8,8cm FLAK18 Anti-aircraft Gun – 1/35 AFV

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O canhão anti-aéreo FLAK18 foi a principal arma anti-aérea dos exércitos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Possuidor de um pesado calibre 88mm (8,8cm) o Flak 18 é o antecessor dos FLAK 36, 37 e 43.

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Sua principal diferença em relação aos antecessores é o fato de possuir o seu tubo (cano) formado por apenas uma peça. Isto, com o decorrer do tempo, encarecia a sua manutenção, tendo em vista o limite da vida útil da peça. Nas gerações eguintes, o tubo do canhão foi dividido em 3 partes.
O Exército Brasileiro, em 1937, assinou um grande contrato de compra de armamento alemão onde estavam previstos, além de diversos outros tipos de peças de artilharia e viaturas, um número razoável de peças de artilharia anti-aérea FLAK18. Um diferencial dos FLAK18 brasileiros em relação aos alemães é o fato de possuir “relojinhos” mostradores de angulação iguais aos do FLAK37.

O kit:

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O kit do FLAK18 da AFV é um kit, novo, bem injetado e rico em retalhes. É um kit multimídia, com peças em plástico, borracha (pneus), PE, cobre, alumínio e cabos de nylon.

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O kit vem injetado em plástico verde oliva, típico de muitos fabricantes de militaria. Todas as peças são muito bem injetadas, mas possuem pequenas rebarbas, o que não dificulta em nenhum momento a montagem do kit. O suportes do conjunto do canhão, bem como o reboque que érea usado para poder desloca-lo estão presentes e muito bem representados.

A riqueza de detalhes nas peças, contendo a textura do aço e uma quantidade enorme de rebites e parafusos é impressionante.

O kit possibilita a montagem com e sem escudo do canhão, na posição de transporte (sobre os reboques), na posição de tiro para rápida mudança de posição (sobre os reboque, mas com os suportes laterais da base abaixados) e na posição fixa no solo.

O reboque está muito bem representado e detalhado, pecando apenas na falta dos cabos do sistema de freios para um melhor detalhamento.

O manual de instruções é outra parte enorme do kit, um livreto com incríveis 24 páginas que detalham ao máximo a montagem impressas em papel A3 (dobrado em 2).

Os decais são bem impressos, e disponibilizam 4 versões.

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Conclusão:

Um excelente kit pra quem quer montar um legítimo FLAK do início da Segunda Guerra e pequenos conflitos anteriores.

RECOMENDO.

Kit adquirido na loja HOBBY EASY (www.hobbyeasy.com)

Hudson Mk.IV/V – 1/72 Italeri

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Creio que a Italeri dispense apresentações aqui neste blog. Mas se você conhece a Italeri e não conhece a MPM, sinto informar que você não conhece a verdadeira fabricante deste kit. O Hudson Mk.IV/V 1/72 da Italeri nada mais é do que o Hudson da MPM. Sim, a MPM, fabricante de kits short-run do leste europeu, é a fabricante deste kit. Se você não gosta de kits short-run, sinto informar: este é um short-run na caixa da Italeri
O kit:
O Hudson vem acondicionado em uma caixa de papelão fino, típico dos kits da Italeri. Suas peças estão divididas em 6 árvores, sendo 5 em plástico cinza e uma representando as transparências.
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As peças são bem características dos kits short-run: baixo relevo com falhas na definição, muitas rebarbas, ausência de guias de encaixe junção das peças com os sprues muito grossos ( o que pode danificar a peça na hora de sua extração, se não feita com muito cuidado).
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O interior do kit é bem detalhado com os vários compartimentos internos e suas divisões presentes. Os porões dos trens de pouso são simples, mas bem mais detalhados que na maioria dos kits. Os motores é que deixam a desejar: parece que o plástico onde eles foram moldados está derretido.
Como todo kit short-run os encaixes das partes são trabalhosos e exigem certa experiência e muita paciência do modelista para ficarem bons. Massa putty e lixa são itens que devem abundar em sua bancada antes de iniciar este kit.
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O manual é padrão Italeri, muito bem explicado, com boas ilustrações, mas em alguns pontos peca por certos detalhes da montagem que ficam um pouco obscuros, exigindo mais paciência e um exercício a mais de dry-run no kit.
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Os decais são o melhor do kit. Muito bem impressos e acabados, oferecem 6 acabamentos finais distintos para a aeronave. Ponto para a Italeri nisso.
Conclusão:
Se você quer ter um Hudson em sua coleção mas não quer encarar o kit goiaba da Airfix e achava que este kit da Italeri seria a solução frente aos short-runs, sinto informar a você que INFELIZMENTE este é o mesmo kit injetado pela MPM. Mas se mesmo assim você quer encarar o short-run: Boa sorte!
Ah! Só mais uma coisa: embora o kit da Italeri tenha melhores decais que o da MPM, os motores da MPM são em resina e de um acabamento primoroso.
Fica a dica!

POST ESPECIAL PARA A MINHA NAMORADA YANA, QUE TANTO AGUENTA ME OUVIR FALAR DE MODELISMO. AMO VOCÊ.

Lockheed Vega PV-1 Ventura Early – 1/72 Academy

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A Academy é famosa por seus kits baratos e de boa qualidade. A relação custo-benefício deles é considerada bastante vantajosa para os modelistas menos experientes, pois podem utilizar os bons encaixes do kit para aprender a utilizar algumas técnicas. Mas vamos ao kit.
O kit:
O Ventura vem acondicionado em uma caixa de papelão fino e todas as suas peças vem dentro de três sacos plásticos. A fragilidade da caixa é extremamente prejudicial ao kit devido aos riscos de empeno de peças mais longas como as asas e fuselagem.
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Injetado em um plástico azul-claro e transparente, as 5 árvores que constituem as peças principais do kit, são de um acabamento no fino, mas a idade avançada do molde mostra sinais de desgaste, pois em alguns pontos o baixo releve começa a sumir e em outros há a presença de rebarbas. Outro lado negativo no kit são os pinos de injeção em lugares pouco desejáveis e bastante visíveis nas derivas do avião.
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Outro problema dele é na hora de se encaixar as duas metades que formam cada asa. Se os encaixes no decorrer das linhas das asas são perfeitos, não se pode dizer o mesmo do encaixe na região que representa o motor, pois nela será preciso um trabalho a mais com putty, lixa e scriber.
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As peças que compõem as transparências são de um acabamento muito fino, o que por um lado ajuda no aspecto final do kit, mas por outro atrapalha na hora de se fazer o mascaramento. O ideal nesse caso seria comprar máscaras pré-fabricadas.
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O manual é simples e bem explicativo. As poucas peças do kit também ajudam a compor uma montagem rápida, excetuando-se nos momentos de putty e lixa dos motores.
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Os decais são para uma única versão, a que vem representada na caixa.
Conclusão:
Embora não seja um kit de montagem tão fácil como tantos outros da marca, o PV-1 Ventura Early da Academy é uma ótima opção para quem deseja ter esse modelo em sua coleção. O ideal é incrementar o modelo com motores em resina e PEs.

Douglas DC-6B – 1/72 Heller

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A Heller é uma famosa e tradicional fabricante francesa de kits plásticos. Seus kits variam muito entre bons kits e verdadeiras goiabas.
O Douglas DC-6 foi um avião de motor a pistões construído pela Douglas Aircraft Company de 1946 a 1959.
Pretendido originalmente como um avião militar perto do fim da Segunda Guerra Mundial, foi modificado após a Guerra para competir com o Lockheed Super Constelation no mercado de transporte de longo alcance. Mais de 700 foram construídos, e muitos voam ainda hoje como cargueiros, nas Forças Armadas, no controle do de incêndios a florestas.
O DC-6 foi feito como o C-118 Liftmaster no serviço da Força Aérea dos Estados Unidos da América, e como o R6D no serviço da Marinha dos Estados Unidos América.
O kit:
O Douglas DC-6B da Heller é um antigo kit, mas que continua a ser injetado por ser o único do modelo disponível. É um kit enorme, que fica imponente em qualquer coleção, mesmo que do lado de kits 1/32.
O kit vem dividido em cinco árvores: uma de peças brancas que formam a fuselagem da aeronave, uma com as transparências e três de plástico cinza que representam as asas, estabilizadores e motores.
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Todas as peças são muito bem injetadas, mas possuem pequenas rebarbas, o que não dificulta em nenhum momento a montagem do kit. Fuselagem e asas possuem um baixo relevo, que, na minha opinião, chega a ser um pouco exagerado, mas nada que prejudique o acabamento do kit. As carenagens dos motores são as partes que estão com alto relevo, mas tem uma montagem simples e encaixes que facilitam qualquer passo de lixamento sem perder muito deste relevo. Os motores são a parte mais fraca do kit, pois são muito simplificados. O ideal seria conseguir motores em resina para substituir as peças do kit.
O interior é detalhado apenas na cabine dos pilotos, não possuindo fileiras de bancos no interior.
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O manual de instruções é outra parte enorme do kit, mas por outro lado, detalha com um nível razoável a montagem do kit.
Os decais são bem impressos, com um filme fino e fosco, para evitar o temido silvering e vem em uma folha também de dimensões admiráveis.
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Conclusão:
Este kit é uma excelente aquisição para quem pretende ter uma aeronave clássica em sua coleção. Embora seja de grandes dimensões, possui poucas peças e uma montagem simples. Um modelista experiente pode fazer dele um modelo incrível e que chame bastante atenção em qualquer coleção e exposição.

Fuji FA200 Aero Subaru – 1/72 Arii

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A Arii é famosa por fazer kits de aviação geral na 1/72. Seus kits costumam ser bem injetados, embora apresentem algumas rebarbas (provavelmente decorrentes da idade dos moldes) e com bons encaixes. Neste review eu vou examinar o Fuji FA200 Aero Subaru.
O kit:
O FA200 vem acondicionado em uma caixa de papelão fino e todas as suas peças vêm dentro de um único saco plástico. A fragilidade da caixa é extremamente prejudicial ao kit devido aos riscos de empeno de peças mais longas como as asas e fuselagem.
O kit vem dividido em quatro árvores: duas de peças brancas que formam a aeronave, uma com as transparências e uma de plástico azul que faz o pedestal onde você pode deixar o kit.
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Todas as peças são muito bem injetadas, mas possuem pequenas rebarbas, o que não dificulta em nenhum momento a montagem do kit. As marcações de chapas são em baixo relevo, o que ajuda na hora de uma possível lixa.
O interior é detalhado com os bancos e painel, o que não deixa muito a dever por causa do tamanho final do kit, que fica muito pequeno.
O manual de instruções é pequeno e simples, mas bem explicado, já que o kit não tem muitas peças e a montagem não impõe nenhum desafio ao modelista.
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Os decais são bem impressos, mas aparentam ter um filme grosso. O do exemplar utilizado para review era antigo e já estava um pouco amarelado do tempo.
Conclusão:
Este kit é completamente recomendável a modelistas iniciantes e experientes. É de simples montagem e com bons encaixes. A montagem será rápida e prazerosa e é um interessante exemplar que não pode faltar na sua coleção.

Vickers Viscount 700 – 1/72 Mach2

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A Mach 2 é uma fabricante francesa de kits short-run injetados. Se por um lado ela lança modelos que ninguém mais se arriscaria a lançar, por outro, a qualidade de seus kits deixa a desejar até mesmo para alguns temíveis kits da Airfix dos anos 50. Conhecida nos fóruns mundo a fora como “Scratch direto da caixa” devido aos diversos scratchs que são necessários para tornar seus kits apresentáveis, a Mach 2 lançou em 2008 o Vickers Viscount 700.
Este é o único kit desta aeronave na escala 1/72 (existe kit na 1/96) e, até o momento, não conheço nenhum set de melhoramentos para o mesmo.
O kit:
O Viscount vem acondicionado em uma caixa de papelão fino e todas as suas peças vem dentro de um único saco plástico. A fragilidade da caixa é extremamente prejudicial ao akit devido aos riscos de empeno de peças mais longas como as asas e fuselagem.
Injetado em um plástico bege-claro, as 2 árvores que constituem as peças principais do kit, são de um acabamento no mínimo tosco. Rebarbas, pontos com falha na injeção, relevo rebaixado completamente torto, e pinos de injeção internos que dão para fazer quase que um novo kit com o plástico que sobra!! É preciso um trabalho considerável para dar o acabamento necessário em cada peça antes de fixá-la no kit.
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O lado positivo é que vem com 2 opções de motores, hélices, janelas para o cockpit e antenas, mas mesmo assim é necessário um trabalho de pesquisa mais aprofundado para montar o kit na versão desejada.
Os trens de pouso são um trabalho extra. Se possível, jogue fora e refaça-os em scratch, pois os do kit são toscamente acabados e os problemas de falha de injeção fazem com que seja mais trabalhoso tentar aperfeiçoar os originais.
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As peças que compõem as transparências são uma nova decepção. Todas as janelas precisam ser polidas e é necessário limar o interior das cavidades das janelas nas fuselagens para que estas se encaixem. Por falar nas cavidades das janelas, estas estão dispostas na fuselagem de forma desalinhada, o que prejudica o acabamento final.
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O manual beira o ridículo. Apenas uma folha frente e verso indicando apenas as variações de versões, não explicando como montar o kit, o que dificulta ainda mais a montagem para modelistas inexperientes.
Os decais vem com 2 versões de pinturas de companhias aéreas (Capital e British Eurepean Airways) e são bem impressos, sem problemas de registro e com um fino filme. O único problema que eu apontaria neles é o fato de ser fragmentado em 2 pequenas tiras de papel.
Manual
Decal
Conclusão:
O kit é completamente desaconselhável a modelistas inexperientes, sem paciência para peças que não se encaixam ou que não estejam dispostos a dedicar várias horas para deixar o seu kit apresentável.

Review M32 Recovery Vehicle – 1/35 Italeri

Depois de vários anos com este kit fora de catálogo, a Italeri relançou recentemente em tiragem limitada o seu famoso M32 Recovery Vehicle.

Não que este seja um kit primoroso, mas é o único kit injetado e na escala 1/35 que representa esta versão de socorro do famoso blindado norte americano M4 Sherman.

O kit:

O M32 vem acondicionado em uma caixa de papelão fino, típico dos kits da Italeri. Suas peças estão divididas em três árvores, duas das quais são as mesmas árvores de peças que formam o casco do M4A1 da marca.

Possui cerca de 389 peças injetadas em plástico na cor olive drab, um par de esteiras em vinil, um bem elaborado manual e uma singela folhinha de decais.

Os problemas deste casco são os mesmos de qualquer M4A1 da Italeri, dentre eles eu destaco o mais visível: as superfícies que representam o ferro fundido são perfeitamente lisas! Tal fato é característica de kits mais antigos, mas o efeito de ferro fundido pode ser simulado com algumas outras técnicas.

O que realmente nos interessa neste review é a árvore exclusiva do kit, ou seja, a árvore que contem as peças que vão compor a “conversão” do M4A1 em M32.

Esta árvore vem com a lança do guincho, torre fixa, interior do M32 com piso e gavetas, interior da torre com banquinhos, morteiro, metralhadora .50 e caixas e apetrechos diversos usados na hora de guinchar. As peças desta árvore em especial são muito bem injetadas, e como no geral do kit, não possui rebarbas. Os pontos de injeção estão em locais estratégicos que fazem com que fiche oculto após o kit montado.

Conclusão:

Embora a caixa traga uma propaganda enganosa, já que o kit ali montado não foi executado apenas com peças presentes no kit (!!!!), após montado o kit tem seu atrativo. A montagem não impõe nenhuma dificuldade, mesmo ao modelista menos experiente. Lógico que quem quiser ter um kit mais realístico vai ter que investir um pouco mais. Eu sugiro lagartas link-by-link da AFV, assim como um jogo de suspensões HVSS.